A Lista ficou a pensar <<seria a escola um bicho de sete cabeça? E o que se fazia na escola? E para que tinha de ir um sítio tão mão? >>A sua cabeça dava <<ding-dong>> de medo.
Dias mais tarde estavam prontos. O uniforme: calça, saias camisa branca, meias não-coloridas mas tão bonitas como as que ela normalmente tinha; eram meias brancas sapatos pretos e gravata. A lisa, quando recebeu a gravata, pensou que tivesse sido um engano. < <Será que eu tenho que vestir isto, já tenho roupas; as Minhas bermudas jeans, um top e chinelos oh! sou tão tola! já me ia esquecendo dos óculos <<super- fashion que ganhei no Natal!!!
A lisa mais tarde lembrou-se de ter visto meninas de trajes idênticos e da risada que soltara ao vestida assim também eu lhe Isaura murmurou para si.
Não se conformara em ter que usar gravata mas depois de tanto pensar decidiu: se eu quiser conhecer a escola tenho de pôr isto, porque todas as meninas se calhar, fazer o mesmo.>> Semanas, depois, chegaram o dia esperado. Era o primeiro dia de aulas. A Dona Rosa, mãe da Lisa, acordar um pouco tarde e ao ver as horas correu a acordar a filha. Para seu espanto, A Lisa estava já pronta.
Como foi dito no início, A Lisa não tinha noção sobre que coisas eram feitas na escola. A pasta estava cheia de brinquedos, outros brinquedos espalhados no chão até não se ver o caminho. Custou um trabalhão à mãe para arrumar os brinquedos.
Finalmente! Até parecia que nunca mais se chegaria à escola. A escola era grande e bonita, estava lá muitas crianças e acompanhantes. Estava uma confusão danada. Não se conseguia respirar ar puro, o ar estava abafado os bancos da recepção estava esgotada, a maioria das pessoas estavam em pé para ouvir o discurso do director. Todos desordenados gordos e baixos, magros altos. No ouvido das Crianças soava uma linguagem diferente, linguagem de adultos.
A Lisaura, no final do trimestre, tinha conseguido muitas amizades e notas excelentes também. Afinal de contas não havia segredo nenhum, bastava prestar atenção nas aulas e rever a matéria sempre, a escola não era <<um bicho de Sete Cabeças>>, bastava ter vontade de aprender. Na sua cabeça não mais havia <<ding-dong>> de medo, mas sim de alegria e felicidade.